Este ar tranquilo que me envolve,
A mansidão que me penetra,
Na noite fluida, transparente,
É tudo quanto eu desejava.
Que mais me falta, Deus louvado?
A lua vem, entre as ramagens
Do jardim que dorme na sombra,
Fazer-me suave companhia.
Esta doçura esparsa em tudo
(Que noite para amar a vida!)
Bem sei porque me põe num êxtase
É a esmola anônima do céu
Para a minha alma de homem grata.
Meu Senhor, minha boca é pobre
Para dizer toda a verdade,
Tudo que sobe do meu peito.
Meu Senhor, à minha família
Dá sempre saúde e paciência;
Aos meus amigos dá fortuna;
E ao mais indigno dos teus filhos
Este humilde contentamento.
para viver!
ResponderExcluirSentimento transmitido em cada estrofe "tudo" que nos faz pensar em tudo mesmo que pedimos continuamente a Deus.
ResponderExcluirQuando tinha 11 anos esse poema foi prova oral, da matéria de língua portuguesa e tinha que saber de cor... para mim foi quando estudar era coisa muito séria.
ResponderExcluirEstou com 61 anos que saudades da professora D.Dulce...