A alma, como o incenso, ao céu s’eleva
Da férvida oração nas asas puras,
E Deus recebe como um longo hosana
O cântico de amor das criaturas.
Do trono d’ouro que circundam anjos
Sorrindo ao mundo a Virgem-Mãe s’inclina
Ouvindo as vozes d’inocência bela
Dos lábios virginais duma menina.
Da tarde morta o murmurar se cala
Ante a prece infantil, que sobe e voa
Fresca e serena qual perfume doce
Das frescas rosas de gentil coroa.
As doces falas de tua alma santa
Valem mais do que eu valho oh! querubim!
Quando rezares por teu mano
Não t’esqueças também – reza por mim!
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
DEUS - Casimiro de Abreu
Eu me lembro! eu me lembro! Era pequeno
E brincava na praia; o mar bramia
E erguendo o dorso altivo, sacudia
A branca escuma para o céu sereno.
E eu disse a minha mãe neste momento:
"Que dura orquesta! Que furor insano!
Que pode haver maior que o oceano
Ou que seja mais forte que o vento?!"
Minha mãe a sorrir olhou p'r'os céus
E respondeu: "Um Ser que nós não vemos
É maior do que o mar que nós tememos,
Mais forte que o tufão! Meu filho, é - Deus!"
E brincava na praia; o mar bramia
E erguendo o dorso altivo, sacudia
A branca escuma para o céu sereno.
E eu disse a minha mãe neste momento:
"Que dura orquesta! Que furor insano!
Que pode haver maior que o oceano
Ou que seja mais forte que o vento?!"
Minha mãe a sorrir olhou p'r'os céus
E respondeu: "Um Ser que nós não vemos
É maior do que o mar que nós tememos,
Mais forte que o tufão! Meu filho, é - Deus!"
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